Estive a reler coisas que escrevi para ti sem que saibas.
São tantas que até eu perdi a noção.
Engraçado como te pedia que, se quando voltasses fosse para não ficar aqui, seguisses o teu caminho e me deixasses no meu canto. Intocável.
E tu vieste, uma e outra vez e... saiste.
Eu pensei que ficava tudo bem. Que tinha conseguido salvar os meus pedaços em mim. Tanto que eu te pedi...
E agora com o passar do tempo, eu tenho a certeza, os teus "regressos" nunca me deixam os pedaços no sítio. Mesmo quando me mantenho longe, mexes nos meus pedaços mais valiosos e depois sou eu que novamente, sozinha, tenho que os tentar colocar em ordem.
E isso é duro. Mesmo ao fim de tantos anos, continua a ser duro.
Mas aquilo que mais me dói, é saber que, a cada regresso e fuga, o carinho que guardava vai sumindo e tornando-se apenas em lembranças.
Moranguita,
ResponderEliminarUm dia nem lembranças... Um dia alguém segurará a tua mão sem a querer largar e esquecerás tudo isso... Provavelmente nunca esquecerás definitivamente, se foi uma pessoa importante, mas viverás bem... e sorrindo para quem te quer...
;)
Beijinho